terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Dragão

Ana e Bia fizeram os seus castelos e até hoje sonham em serem salvas pelo dragão. E quantas desilusões vêm e vão até o tal dragão aparecer. Elas quase já não são mais meninas de vinteepoucosanos. Quase bem sucedidas e ótimos partidos pelas suas belezas, inteligências e princípios. Elas buscam aquele que estará ao lado quando acordarem. E não será um sonho.

Até esse dia acontecer, as meninas de quasetrintaanos vão experimentando um pouco de tudo na esperança de achar algo que valha a pena. E como está difícil. As relações chamadas de “5 minutos” agora duram 1 mês. Há um ano atrás, duravam 3 meses. Tudo é cada vez mais veloz, não dá tempo de se apaixonar, nem de sofrer. O tempo é suficiente para cismar que era para dar certo. Acho que nem com a idadedaminhamae entenderemos que o que é para ser, é! Simples assim.

Será?

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Mudanças

Eu realmente uso alguns clichês para não sofrer (tanto). Um deles é “o que tem que ser, será”. Ok, é idiota, mas é verdade. Não adianta surtar, entrar em paranóia, criar histórias, prever acontecimentos. Se for para ser, vai ser. Se não for, algo melhor virá. Imagina: se eu não tivesse derramado umas lágrimas pelo meu amor do carnaval, hoje eu teria duas opções: ou teria começado a colecionar vibradores (o que não é uma má idéia) ou estaria dormindo no teto (de tanto subir pelas paredes). Hoje estou dormindo no chão, sozinha. Mas, com certeza, muito melhor do que com o meu amor de carnaval que, coitado, não agüentava ficar nem 3 segundos dentro de mim. Ou seja, o que não é, não era pra ser, e tem algo melhor na frente. Sem dúvidas! Quantos já passaram depois do carnaval deixando mais lágrimas, mas muitos e muitos mais segundos.

Outro clichê que gosto muito é aquele de que o tempo cura tudo, é o melhor remédio e etc. Outra grande verdade! Estava com saudade do meu blog e resolvi entrar para ver qual tinha sido meu último texto. Fiquei chocada! Bem que minha mãe me diz que, ao sofrer pelo meu pai, sua amiga de trabalho lhe dizia “Amiga, as pessoas mudam todos os dias!”. Mais uma verdade! Não adianta ficar pensando que ontem era assim, hoje não é mais. Não tem explicação para isso a não ser aquela de que as pessoas mudam todos os dias. Impulsivas. Eu sou muito, demais!

Último texto começa dizendo que eu estava com TPM. POR FAVOR, Papai do Céu, que isso não tenha mudado e que eu esteja de TBM novamente. O texto tem 4 semanas, acabei de ver. Papai do Céu, conto com o Senhor!!! Mas, continuando. (Droga, estou super bem humorada de uns dias pra cá...mas ok, o texto diz que estava com TPM pela primeira vez, ou seja, não tenho TPM geralmente). E continua falando de sintomas da TPM como tristeza e desânimo. Hoje estou super pró ativa, com mil coisas para resolver. E não, não estou em São Paulo e sinto uma sensação de total pertencimento nessa cidade maravilhosa que amo de paixão.

Sobre envolvimento e convivência, prefiro pular. Pelo menos, cara a tapa, um pouco menos. Para isso, ele serviu. Para isso e muito mais coisas. Não gostou de mim, mas me trouxe momentos muito gostosos e divertidos. Angústias e inseguranças, posso pular também? Com certeza, menos que antes. Cada derrota, um aprendizado. Não ia falar desse clichê, mas ele apareceu no meu teclado. Mais uma verdade! Menos angústias e inseguranças, mais derrotas. Raiva? Mais uma mudança! Nenhuma raiva. Mas, por favor, não me apareça com sua nova namorada de vestido de cetim rosa choque.

Por que terminamos assim? Porque eu precisava do meu coração livre. As vezes, a explicação que tanto buscamos vem com a porcaria do clichê do tempo ao tempo. Mas o ideal é não buscá-la, a angústia é menor, apesar da derrota. Acho que o seu carinho continua, embora esteja apaixonado pela primeira vez na vida e perceba que tudo que vivemos foi um erro. Isso não faz mais diferença. Outra mudança é saber que não, você não gostou de mim do seu jeito. Você simplesmente não gostou de mim. Mais uma derrota que gerou um aprendizado: quando não funciona de cara, POR FAVOR, saia RÁPIDO. O sofrimento é certo!

Mas o último texto termina com uma verdade: a minha certeza de não conseguir reverter a situação. Faz quase dois meses. E estou muito melhor que na época do último texto. Graças ao:

Tempo ao tempo.

O que é pra ser, é. E de cara!