terça-feira, 31 de agosto de 2010

Que tal um amor?

Alegria dá criatividade. Tristeza dá intensidade à criatividade. Talvez hoje eu consiga escrever alguma coisa. Quem sabe eu consiga terminar essas linhas e publicá-las ao invés de fechar a janela e deixar as idéias perdidas. PER DI DAS.

Nada conseguiria ser mais perdida que eu. Nem mesmo as minhas próprias idéias. Estou desesperadamente precisando de algo intenso. De um abraço sincero, um carinho e, quem sabe, um amor. Que se fodam todas essas pessoas mais loucas que eu. Porra, mais loucas que eu! Como elas conseguem? Foda-se. Que se fodam todos com suas friezas e falta de capacidade de sentir.

Será que vocês não percebem que sentir é a melhor coisa do mundo????? Não, se vocês não sentem, não podem perceber absolutamente nada.

Tô indo tomar uma cerveja.

Garrafas cheias para sentimentos vazios. Vamos nessa?

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Era SÓ isso

Desde pequena tive dificuldade em acreditar em papai noel e coelhinho da páscoa. Sempre fui a criança rebelde que desconfiava de tudo que me contavam. Não é agora, burra velha, nos meus vinte e muitos anos, que vou me iludir com contos de fada. Embora às vezes o meu lado mochila e celular rosa queira viver uma conto de fada, meu lado sandália rasteira e cara lavada me mostra que o máximo que posso viver é uma fantasia.

E fantasia, usamos no carnaval. Como o carnaval não acaba em fevereiro, posso fantasiar-me durante todo o ano. Desde que eu não me esqueça que a roupa de princesa é apenas uma fantasia. Não quero mais mensagens bonitas e noites estreladas à beira mar. Isso é sonho e não fantasia. E você me enganou. Eu caí no conto da princesa, que em vez do “viveram felizes para sempre” terminou com sua porra escorrendo pela minha perna.

Era só isso.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

(Pela) Metade

Não, não é a nossa apaixonada brincadeira de tirar o meu sutiã com seus pés que vai me fazer escrever novamente sobre você. A sintonia, a afinidade e a intimidade (ah, a intimidade) fazem com que aconteçam brincadeiras como essa. E aí você me descreve nas bolachas de chope vindas de Paris. Diz que eu posso ser ou uma pessoa perigosa, que vai te trazer muitas coisas ruins ou uma pessoa fofa, querida, arisca e independente. Eu escolho a segunda opção. Embora a imagem do gato preto, na bolacha do chope, tenda ao perigo.

As melhores horas da minha semana são ao seu lado. São nesses momentos que eu realizo tudo que desejei a semana inteira. Coisas pequenas como dizer que você é uma pessoa muito especial ou receber um milhão de beijinhos na bochecha.

...

Esse texto fica pela metade. Quem sabe um dia eu encontro inspiração para continuá-lo.



terça-feira, 10 de agosto de 2010

Eu que me foda

A minha vontade agora é apagar e só acordar daqui há um mês. Mesmo sabendo que daqui há um mês tudo estará exatamente igual. Então estou eu com um puta peso na consciência porque peguei o melhor amigo do meu melhor ex namorado. E descubro que meu melhor ex namorado CASOU. É, casou. E que os amigos dele também casaram. E a paixão da minha vida, por quem eu abri mão do meu melhor namorado, também CASOU. O mundo está acontecendo. E eu nas mesmas histórias, com um monte de casinho sem a menor importância. Com um monte de sentimentos vazios e angústias babacas. Eu não gosto de ninguém e ninguém gosta de mim. Quem tem o mínimo de interesse por mim, não me interessa. E quem me interessa o mínimo, não se interessa por mim.
E assim segue a minha vida, cheia de álcool pra anestesiar tanta solidão. Álcool pra tornar as pessoas um pouco mais interessantes. Ou para me fazer esquecer do quão sem sentido é minha vida. De que valem tantas garrafas de cerveja vazias na mesa? Por que eu não consigo me interessar por quem eu devo? Chega dessas merdas de relacionamentozinho com gente covarde e escrota. To de saco muito cheio.
O mundo inteiro andou e eu continuo no mesmo lugar. Imóvel. Intacta.
Que meu melhor ex namorado seja feliz. Merece pra caralho. Muito mais que qualquer pessoa nesse mundo. E você sabe, que sempre te falei isso.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Merda

E então você vem tirar a porra do meu sono, que já quase não existe. Você vem prender a merda do meu coração que só gosta de gente como você. Tô de saco cheio de gente como você. Tô de saco cheio de gente. Saco cheio desse bando de seres do sexo masculino que lotam a caixa de entrada do meu celular. Mensagens infinitas que brotam nas minhas madrugadas. E eu quero a merda chamada VOCÊ. Você pinta no meu celular, nas minhas madrugadas e domina a porra do meu coração. E me faz ficar lendo mil vezes a merda das suas mensagens.

Sentimentos são uma merda.

Você é uma merda.

Eu devo ser merda maior ainda.