segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

(E)agora?

Eu te quero tanto. Mas é um tanto que não tem tamanho. Eu te quero como nunca quis ninguém. Porque eu simplesmente te quero de verdade. Eu não fingo que te quero. Eu não forço te querer. Eu te quero. Mesmo sem trabalho, mesmo sem gozo. Eu te quero do meu ladinho, de mão dada. Eu te quero bem clichê, um namorado que dá boa noite dizendo me amar. Eu te quero elogiando meu sorriso e meus peitos. Eu te quero na fila do banheiro comigo. Eu te quero com todos os seus defeitos, porque você, ah, você eu quero. Eu te quero até com a mesma roupa todos os dias. Eu te quero me matando de ciúmes. Eu te quero até mesmo sabendo que não sou nada perto do futebol. Eu te quero.
Eu te quero porque você chegou, tão de repente, e me conquistou. De uma forma tão verdadeira, tão intensa e tão sincronizada. Você me tirou do chão. E não era isso que eu queria. Você fez tudo que eu não queria, e mesmo assim eu te quero tanto. Eu quero te apresentar para o meu chefe. Eu quero te fazer café da manhã. Se você quiser, eu até compro a cerveja para o jogo do Flamengo, porque eu te quero.
E eu digo, digo mesmo, que não é fácil querer alguém assim. Tantas vezes me forcei a querer uma relação. Mas, você eu quero. E morro de medo. Você também. Tenho medo de você fugir, de não encarar. Tenho medo de perder tamanha sintonia. Tenho medo de tanta coisa. Mas eu te quero. E fui te querendo mais a cada dia. Hoje penso como pude não querer ser só sua, naquele delicioso sábado de carnaval. Hoje eu te quero e até digo que sou sua namorada. Mas é de brincadeira. Digo isso apenas quando você me pergunta o que você é. Você é meu. Está no meu coração. Eu te quero. Você parece me querer. Mas tem medo. Eu também.
E agora?

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