sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Oba

Estava lendo num blog, de mulheres de 30 e poucos anos, bem diferentes daquelas como eu, de vinte e poucos. Apreciando as estórias que elas contam, sinto-me bem. Até que estou com a vida colorida. Menos contas, menos obrigações, menos cuidados com a saúde e nenhum filho. Que sorte. Algumas coisas em comum: noites em casa. Mas, ao invés de colo de filho, colo de mãe. Que também é muito bom.
A verdade é que nós, mulheres, em qualquer idade, enfrentamos crises. Mas não há nada que nos derrube de vez. Aquelas com trinta e poucos talvez suportem mais, pois já passaram pela dor do parto. E, nesse momento, perceberam que a dor sempre traz algo muito bom. A dor é o pedágio que precisamos pagar para chegar na região dos lagos. A dor é o que nos mostra o quanto é bom o prazer. Se não houvesse dor, como saberíamos o que é o prazer? Por isso, a dor de perder a virgindade, a dor do sexo anal.
Toda dor antecede prazer, felicidade.
Oba!

Um comentário:

Daniel Souza disse...

Ooooopaaa!!!!

As dores indolores e seus ocultos pós-prazeres.

É o merecido pote de ouro no fim ( de alguma coisa que não me lembro...)

Tá favoritada.

Continue.