sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Vida

Tentar entender a vida, procurar porquês para acontecimentos, querer explicações para fatos é coisa para leigos. A vida é assim misteriosa, confusa, perdida. Inícios e fins acontecem todos os dias. Nascimentos e mortes. Idas e voltas. Tudo numa seqüência, não-lógica, não-temporal. Um ri, outro chora. Uma escolha, uma renúncia. Hoje é apenas hoje. O amanhã não conhecemos. Planos não concretizados. Encontros e desencontros. Dúvidas. Sonhos. Objetivos.

Não há sentido, nem explicação. A vida não pára. Acontecimentos incessantes. Beijos, estórias. Sexo e mais nada. Madrugadas, copos de cerveja. Nenhuma lembrança. Nostalgias de infância. Adolescência, vida adulta. Tudo tão rápido. Muitas pessoas, muitas sensações, situações. Amores, companheiros. Tudo intenso.

Mas não tente entender. Não há explicação. É tudo junto e misturado. É tudo essa grande loucura. E esse é o grande barato da vida. Não temos certezas. Não sabemos o que virá. Os mais inteligentes apenas vivem. Sem grandes planos, sem grandes perguntas.

Beba um xote, dance um samba, dê um sorriso, procure algo que te dê prazer. A vida é essa. E é muito boa para quem sabe curtir, relaxar, dar um pouco. Um pouco de amor, um pouco de dedicação, um pouco de alegria, um pouco de lealdade, um pouco de vontade, um pouco de você.

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