terça-feira, 13 de julho de 2010

Sonho

A gente dá uns tragos. Aquela ondinha de preguiça me dá vontade de ficar parada, enquanto você abusa dos meus desejos. Lembro daqueles tremiliques, quase terremotos. Você corta a pizza na embalagem de papelão e divide o prato comigo. E o copo. E o corpo. Você segura a minha mão e jura que não preciso sentir ansiedade, muito menos insegurança. Você diz me amar, no meu ouvido, bem baixinho, assim como eu sempre sonhei. E seca minha testa suada. Liga o ventilador e, 5 minutos depois, me cobre com o edredon. Sabe que eu não durmo sem ele. Abraça minha cabeça, segura a minha mão e dorme. Ronca bem baixinho para não me acordar, mas me mostra que está ali. E sempre estará.

Com você posso ser eu mesma. Nada de durona. Nada de fingir frieza. Você permite que eu abra toda a gaveta que guarda meus sentimentos reprimidos. Você aceita meu jeito e sorri quando eu digo te amar. Beija meus lábios e passa a língua em meu rosto. Você que me conquista a cada dia. Entrega-se totalmente ao meu amor.

E pede mais. Sempre mais.

Amor é para ser vivido.

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