Te vejo, te imagino, te quero. Fantasio. Mesmo sem saber se tudo isso faz sentido. Mas, será que algo faz sentido nesse mundo? Pode estar tudo errado, ou não. Mas o que é o certo ou o errado? Quem inventou esses conceitos? Será que você vai me preencher, assim certinho? Será que toda essa curiosidade vai ter fundamento?
Imagino cenas, ácidas, mas cheias de desejo. E sei que você também imagina. Fantasio em cada linha. E me inspiro em cada idéia semelhante. Parece tudo tão encaixado, mas como podemos saber, dentro desse mundo virtual. Às vezes, esse sim parece ser O mundo. O real está se apagando e deixando espaço para ações, aquisições, relações, sensações cada vez mais virtuais.
Mas, pela virtualidade, já entendemos que gostamos mesmo é de pele, de verdade, de vontade, de saudade. Queremos sentir o real. Ombros, pescoços. Sensação de prazer, de querer, de não-dever. Será que nos esbarramos assim, por acaso? Será que as afinidades realmente existem? Será? Será? Não importa.
O desejo é feito de expectativas, mesmo. O novo atrai. E nada mais excitante do que querer algo que, não sabemos muito bem o que será, o que trará, o que sentirá. Mas, entre o medo e o desejo, entre o pudor e a vontade, entre a frustração e a tentativa, acho que vamos.
Vou.
Vem.
Fui.
Fomos.
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2 comentários:
Ixi...vá saber!!!
Só sei que pé com pé é o que há.
Ou não...
Aliás, vá saber!!!
Bom texto.
Ou não?
Então tá, né...
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