quarta-feira, 25 de maio de 2011

Minha maior e mais verdadeira amiga,

27 anos depois eu percebi que tenho TPM. E hoje ela está aqui comigo: não consigo produzir nada e só penso no doce de leite que tem lá em casa. Para passar o tempo que não passa, decidi ler textos antigos no seu blog. E como é gostoso ter saudade do tempo que, embora não passe, passou. É sinal que vivemos intensamente cada minuto. Perdidas nas luzes coloridas das noitadas, com o efeito do álcool e nossas ilusões de paixões que terminam no dia seguinte. Ou não.

Foram muitos e a certeza que tivemos é que o próximo é sempre o melhor. Mas só temos a certeza disso quando o próximo vira atual. E quantos homens da nossa vida encontramos, em cada esquina, em cada volta de noitada. E quantas angústias, risadas, lágrimas, paixões e inseguranças. Quantos personagens que hoje nada significam e mal lembramos nomes, defeitos ou qualidades. Homens que não namoramos, embora eles tenham nos namorado. Homens que não são homens e meninos que se tornaram homens.

E nessa loucura de vida, onde ninguém é importante, nos divertimos a cada gole de cerveja. A cada refrão que cantamos pelos cantos da cidade. Ilusões e expectativas. Realizações e sonhos. E no carnaval da vida, vivemos tantos carnavais. Cada um deles com suas fantasias.

Aprendemos e crescemos juntas com a certeza que os textos antigos mostram o quanto nossa vida foi mais especial por termos uma a outra. Os demais personagens de cada uma das histórias ficaram apenas na lembrança. Em meio a tantos coadjuvantes, nós fomos e sempre seremos as personagens principais.

E que assim seja. Para sempre.

Inspirado em http://brrrrog.blogspot.com/2009/12/ate-o-ultimo-biscoito-do-pote-ja-foi.html

Um comentário:

Brrrruna disse...

Você me arrepiou.
Obrigada por todos estes momentos e pelos que ainda virão.
Te amo muito!
Um beijo enorme!