terça-feira, 10 de agosto de 2010

Eu que me foda

A minha vontade agora é apagar e só acordar daqui há um mês. Mesmo sabendo que daqui há um mês tudo estará exatamente igual. Então estou eu com um puta peso na consciência porque peguei o melhor amigo do meu melhor ex namorado. E descubro que meu melhor ex namorado CASOU. É, casou. E que os amigos dele também casaram. E a paixão da minha vida, por quem eu abri mão do meu melhor namorado, também CASOU. O mundo está acontecendo. E eu nas mesmas histórias, com um monte de casinho sem a menor importância. Com um monte de sentimentos vazios e angústias babacas. Eu não gosto de ninguém e ninguém gosta de mim. Quem tem o mínimo de interesse por mim, não me interessa. E quem me interessa o mínimo, não se interessa por mim.
E assim segue a minha vida, cheia de álcool pra anestesiar tanta solidão. Álcool pra tornar as pessoas um pouco mais interessantes. Ou para me fazer esquecer do quão sem sentido é minha vida. De que valem tantas garrafas de cerveja vazias na mesa? Por que eu não consigo me interessar por quem eu devo? Chega dessas merdas de relacionamentozinho com gente covarde e escrota. To de saco muito cheio.
O mundo inteiro andou e eu continuo no mesmo lugar. Imóvel. Intacta.
Que meu melhor ex namorado seja feliz. Merece pra caralho. Muito mais que qualquer pessoa nesse mundo. E você sabe, que sempre te falei isso.

Um comentário:

Gustavo Martins disse...

Bela, essa é a grande angústia feminina moderna. Que tal se expos um pouco mais, hein? Que tal descer um pouco da superfície? Arriscar um poucão mais?

Não tá vendo uma rotina nociva nisso?